quinta-feira, 17 de junho de 2010
terça-feira, 15 de junho de 2010
CLJ MOMENTO
Revestidos de Cristo, com o coração cheio de alegria e amor,
com a chama da fé bem acesa.
Foi assim que os jovens da Paróquia São José
retornaram do 27º CLJ momento da Diocese de Vacaria.
Manos e Manas, agora vocês são pós CLJ,
no retiro aprenderam a arte de espiritualizar os vossos pensamentos,
as vossas palavras e as vossas ações;
foram capacitados para ver o mundo com um novo olhar
e a transformar as vossas vidas num permanente retiro espiritual.
Sei que o retiro é capaz de desintoxicar a alma
daqueles que se entregam com a mente aberta,
o espírito livre e uma curiosidade humilde.
Espero e desejo que no retiro
cada um tenha se encontrado consigo mesmo
e tenha conseguido chegar bem próximo,
num contato bem profundo com o nosso verdadeiro líder Jesus Cristo.
Os momentos vividos no retiro
certamente deixarão saudades no coração de vocês,
mas é preciso voltar para nossas vidas externas e não muito tranqüilas.
Eu só peço a vocês que lembrem sempre
que somos seres espirituais e não materiais.
Não tenham uma vida material
pingada de gotas espirituais,
tenha sim uma vida espiritual
mesmo em meio à confusão material que é o mundo.
Que a paz e a tranqüilidade vividas no retiro
permaneçam na vida de vocês.
Que vocês encarem com muita seriedade
a missão de evangelizadores, de jovens apóstolo de jovens,
pois há muito trabalho esperando por vocês.
Há muitos jovens com sede de Jesus Cristo.
Que vocês sejam luz,
que vocês sejam portadores do evangelho
nos lugares do mundo onde estiverem.
Não esperem a colheita,
apenas lancem boas sementes,
se o terreno for bom alguém colherá.
Queridos manos e manas,
o cominho vocês aprenderam.
Não parem na metade do caminho bom.
SHALOOM. Tia Janete
com a chama da fé bem acesa.
Foi assim que os jovens da Paróquia São José
retornaram do 27º CLJ momento da Diocese de Vacaria.
Manos e Manas, agora vocês são pós CLJ,
no retiro aprenderam a arte de espiritualizar os vossos pensamentos,
as vossas palavras e as vossas ações;
foram capacitados para ver o mundo com um novo olhar
e a transformar as vossas vidas num permanente retiro espiritual.
Sei que o retiro é capaz de desintoxicar a alma
daqueles que se entregam com a mente aberta,
o espírito livre e uma curiosidade humilde.
Espero e desejo que no retiro
cada um tenha se encontrado consigo mesmo
e tenha conseguido chegar bem próximo,
num contato bem profundo com o nosso verdadeiro líder Jesus Cristo.
Os momentos vividos no retiro
certamente deixarão saudades no coração de vocês,
mas é preciso voltar para nossas vidas externas e não muito tranqüilas.
Eu só peço a vocês que lembrem sempre
que somos seres espirituais e não materiais.
Não tenham uma vida material
pingada de gotas espirituais,
tenha sim uma vida espiritual
mesmo em meio à confusão material que é o mundo.
Que a paz e a tranqüilidade vividas no retiro
permaneçam na vida de vocês.
Que vocês encarem com muita seriedade
a missão de evangelizadores, de jovens apóstolo de jovens,
pois há muito trabalho esperando por vocês.
Há muitos jovens com sede de Jesus Cristo.
Que vocês sejam luz,
que vocês sejam portadores do evangelho
nos lugares do mundo onde estiverem.
Não esperem a colheita,
apenas lancem boas sementes,
se o terreno for bom alguém colherá.
Queridos manos e manas,
o cominho vocês aprenderam.
Não parem na metade do caminho bom.
SHALOOM. Tia Janete
segunda-feira, 7 de junho de 2010
A VIDA
“... A vida é uma peça de teatro
que não permite ensaios...
Por isso canta, dança, pula, ri, chora...
Vive intensamente cada minuto da tua vida...
Antes que a cortina se feche...
E a peça termine sem aplausos...”
(Charles Chaplin)
que não permite ensaios...
Por isso canta, dança, pula, ri, chora...
Vive intensamente cada minuto da tua vida...
Antes que a cortina se feche...
E a peça termine sem aplausos...”
(Charles Chaplin)
A ARTE DE SER FELIZ
A ARTE DE SER FELIZ
HOUVE um tempo em que a minha janela se abria para um chalé. Na ponta do chalé brilhava um grande ovo de louça azul. Nesse ovo costumava pousar um pombo branco. Ora, nos
dias límpidos, quando o céu ficava da mesma cor do ovo de louça, o pombo parecia pousado no ar. Eu era criança, achava essa ilusão maravilhosa e sentia-me completamente feliz.
HOUVE um tempo em que a minha janela dava para um canal. No canal oscilava um barco. Um barco carregado de flores. Para onde iam aquelas flores? Quem as comprava? Em que jarra, em que sala, diante de quem brilhariam, na sua breve existência? E que mãos as tinham criado? E que pessoas iam sorrir de alegria ao recebê-las? Eu não era mais criança, porém a minha alma ficava completamente feliz.
HOUVE um tempo em que minha janela se abria para um terreiro, onde uma vasta mangueira alargava sua copa redonda. À sombra da árvore, numa esteira, passava quase todo o dia sentada uma mulher, cercada de crianças. E contava histórias. Eu não podia ouvir, da altura da janela; e mesmo que a ouvisse, não a entenderia, porque isso foi muito longe, num idioma difícil. Mas as crianças tinham tal expressão no rosto, a às vezes faziam com as mãos arabescos tão compreensíveis, que eu participava do auditório, imaginava os assuntos e suas peripécias e me sentia completamente feliz.
HOUVE um tempo em que a minha janela se abria sobre uma cidade que parecia feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim seco. Era uma época de estiagem, de terra
esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre homem com um balde e em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma regra: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
MAS, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas e
outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
Cecília Meireles
HOUVE um tempo em que a minha janela se abria para um chalé. Na ponta do chalé brilhava um grande ovo de louça azul. Nesse ovo costumava pousar um pombo branco. Ora, nos
dias límpidos, quando o céu ficava da mesma cor do ovo de louça, o pombo parecia pousado no ar. Eu era criança, achava essa ilusão maravilhosa e sentia-me completamente feliz.
HOUVE um tempo em que a minha janela dava para um canal. No canal oscilava um barco. Um barco carregado de flores. Para onde iam aquelas flores? Quem as comprava? Em que jarra, em que sala, diante de quem brilhariam, na sua breve existência? E que mãos as tinham criado? E que pessoas iam sorrir de alegria ao recebê-las? Eu não era mais criança, porém a minha alma ficava completamente feliz.
HOUVE um tempo em que minha janela se abria para um terreiro, onde uma vasta mangueira alargava sua copa redonda. À sombra da árvore, numa esteira, passava quase todo o dia sentada uma mulher, cercada de crianças. E contava histórias. Eu não podia ouvir, da altura da janela; e mesmo que a ouvisse, não a entenderia, porque isso foi muito longe, num idioma difícil. Mas as crianças tinham tal expressão no rosto, a às vezes faziam com as mãos arabescos tão compreensíveis, que eu participava do auditório, imaginava os assuntos e suas peripécias e me sentia completamente feliz.
HOUVE um tempo em que a minha janela se abria sobre uma cidade que parecia feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim seco. Era uma época de estiagem, de terra
esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre homem com um balde e em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma regra: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
MAS, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas e
outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
Cecília Meireles
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